A liderança traz uma série de responsabilidades e desafios. Estar preparado para lidar com essas questões é o que faz um profissional se tornar um bom líder.
Assim, o desenvolvimento de liderança é imprescindível para aperfeiçoar conhecimentos, estratégias, e adquirir técnicas e experiências que ajudem a impulsionar os resultados individuais e coletivos.
Para tanto, é necessário sair do lugar-comum. Isso implica desde em se tornar mais disponível para os liderados até desenvolver mais empatia e buscar por soluções que prezem pelo bem-estar da equipe.
Feedbacks constantes ajudam líderes a crescerem
Ter um bom relacionamento interpessoal é uma habilidade básica para aqueles que desejam ser líderes de sucesso. Ela abre espaço para a realização de feedbacks cordiais e respeitosos.
O feedback é considerado uma das principais e mais eficientes ferramentas de desenvolvimento, além de ajudar na construção de relacionamentos de confiança. Afinal, essa ação envolve transparência, interesse genuíno pelas pessoas e honestidade.
Apesar de sua enorme importância, muitos líderes ainda negligenciam o feedback. O mais comum é que eles se mostrem dispostos a dar retornos sobre o desempenho dos colaboradores, mas não demonstrem a mesma abertura para receber sugestões e críticas sobre a sua própria liderança.
A cultura do feedback só tem êxito quando os líderes são os primeiros a colocar em prática os valores e princípios defendidos pela empresa, tornando-se referência para a suas equipes.
Uma pesquisa da consultoria de recrutamento Michael Page evidenciou que 8 em cada 10 pessoas pedem demissão por causa do chefe.
“Esse cenário é negativo para a empresa, que perde talentos e recursos com o alto turnover, para o líder, que pode ter sua capacidade de gestão questionada, e, claro, para o liderado, que pode abrir mão de uma ótima oportunidade em sua carreira”, conta Michael Kapps, founder e CEO da Vitalk.
Segundo o estudo, outras principais causas pelas quais os profissionais se desligam de uma empresa, são:
- não manifestar confiança;
- não oferecer recompensas financeiras;
- ignorar o excesso de trabalho;
- não dar apoio ao colaborador em disputas com o cliente;
- contratar ou promover pessoas erradas;
- não dar orientações claras;
- não dar autonomia;
- focar apenas em fraquezas.
Todos esses problemas podem ser evitados com uma simples mudança de comportamento do líder: deixar a sua equipe à vontade para dar feedbacks sobre a liderança.
Tal iniciativa gera diversos benefícios, confira a seguir:
Melhorar o entendimento da visão dos liderados sobre a liderança
Permanecer sempre no papel de avaliador é mais confortável do que ser o avaliado. Porém, ao ser o foco de um feedback, é possível entender o processo em todas suas etapas e resultados.
Com retornos constantes sobre a sua atuação, o gestor tem a oportunidade de compreender melhor a visão dos liderados sobre a liderança, o que pensam e sentem sobre ele e a empresa.
A partir do conhecimento da opinião dos colaboradores, o líder pode avaliar o seu trabalho, identificando como as suas ações e comportamentos estão impactando na performance individual e coletiva dos membros da equipe.
Trazer a possibilidade de aperfeiçoamento
Todo e qualquer profissional precisa saber com clareza o que a empresa e colaboradores esperam dele. Com base nisso, pode-se reconhecer os seus pontos fortes, e assimilar aqueles que devem ser aperfeiçoados. Isso contribui para o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais.
Se o líder recebe um retorno sobre como está sendo a sua gestão, a tendência é que entenda o que a organização realmente espera dele e como pode agir para atender e até mesmo superar as expectativas.
Independentemente de um feedback ser negativo ou positivo, ele possibilita à liderança reavaliar os seus posicionamentos do dia a dia, dar espaço para o uso de novas metodologias, recursos, e ideias que possam melhorar a sua atuação.
Sair da zona de conforto
Quando feito corretamente, o feedback estimula o avaliado a sair da zona de conforto — uma das maiores razões da estagnação profissional.
Sabendo da sua performance frente aos liderados, o líder pode criar novas perspectivas para a sua carreira — não só para o seu crescimento na organização, mas também para construir uma reputação que garanta a sua empregabilidade no mercado de trabalho.
Após serem avaliados, a tendência é que os líderes passem a entender que não existem detentores da verdade, pois cada pessoa tem uma visão sobre o que poderia ser melhor na execução de uma tarefa, por exemplo.
Com isso, todos os dias, os gestores podem aprender algo em conjunto com o seu time de colaboradores, o que estreita o relacionamento entre ambos e resulta em melhorias significativas no desempenho de todos.
Buscar por desafios cada vez mais diferentes
Ceder à comodidade é algo bastante comum na vida pessoal e profissional. Para sair da zona de conforto, é importantíssimo que o líder se disponha a enfrentar os seus medos, redescobrir objetivos e, assim, ir em busca de novos desafios.
Ficar na zona de conforto é extremamente prejudicial não só para o líder, mas também para toda a organização, visto que isso afeta negativamente a produtividade dos times e proporciona resultados abaixo do esperado.
O líder deve ser o primeiro a abrir-se para a inovação. De acordo com uma pesquisa da Amcham, 59% dos profissionais acreditam que contar com um líder que apoie a inovação faz toda a diferença para os negócios.
A inovação na liderança pode se dar de várias formas, como com o estabelecimento de novas metas e processos, implementação de metodologias mais avançadas, entre outras.
Ao deixar de enxergar as coisas sempre do mesmo jeito, o gestor se depara com desafios que podem ser vistos como oportunidades para desenvolver os seus pontos fracos e crescer continuamente.
Ter referências no mercado de lideranças que geram impacto positivo
Muito se fala na qualificação dos líderes. É cada vez mais comum que as empresas ofereçam cursos específicos e pontuais para formar e capacitar gestores. Mas como continuar se aprimorando de modo constante?
Como ir além dos aspectos técnicos e abrir espaço para o desenvolvimento de uma liderança saudável, que preze pelo bem-estar dos colaboradores?
Uma solução viável para isso é a busca por profissionais que são referências no mercado e que podem ser fonte de inspiração para novas iniciativas e até mesmo, novas formas de entender um processo ou desafio.
Essas referências devem ser diversas, de mercados distintos, diferentes níveis de experiência e vivências, de modo que seja possível ter o máximo de insumos — ideias e perspectivas — para que se possa melhorar seu impacto como líder.
Se você está em busca dessas referências e outros conhecimentos para se aprimorar como líder, vai gostar da campanha “Líder que Sabe Lidar”, criada pela Vitalk, e da qual somos parceiros.
A ideia do projeto é reconhecer os bons exemplos de líderes que inspiram outras pessoas a serem profissionais melhores, impactando aqueles que estão à sua volta, mesmo que através de pequenos gestos.
Como parte da campanha, será realizado um webinar com nomes de peso do mercado corporativo, como: Luiza Helena Trajano, Presidente do Conselho da Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, Pedro Thompson, CEO da Exame, Maite Schneider, co-fundadora da Transempregos e da Integra Diversidade, Lisiane Lemos, LinkedIn Top Voice e Cofundadora da Conselheira101, Eduardo Migliano, co-fundador da 99 Jobs e Michael Kapps, CEO da Vitalk.
O webinar será realizado no dia 2 de fevereiro, terça-feira, das 19 às 20h, e irá tratar de assuntos como quais as características de um bom líder, quais os impactos das referências que temos em nossas vidas profissionais, o impacto da vulnerabilidade no ambiente corporativo e muito mais.
Se você se interessou, basta se inscrever neste link.